TROVAS II

 

De observação em observação
Vi que os nossos sentidos
É que nos dão a razão
De sermos sempre iludidos
 
O que eu trago comigo
Pode servir de lição
Não deixe ser iludido
Por quem vive de ilusão
 
Não deixe que a ilusão
Te faça de iludido
E nem que a desilusão
Te deixe desiludido
 
A vida é uma prisão
Para quem vive iludido
E chega a não ter sentido
Se não tiver ilusão
 
Pode prestar atenção
O que eu digo tem sentido
Se ninguém fosse iludido
Não haveria desilusão

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